A forma de um documento revela e perpetua a função que ela
exerce, ou seja, cada ponto em sua forma, tanto física como intelectual,
refletem alguma característica que possibilite sua tramitação, classificação,
descrição, seleção, acesso e difusão documental.
O documento é uma representação da realidade, sendo assim, o
modelo de análise deve permitir da melhor maneira a compreensão dessa realidade
utilizando para isso seus elementos internos e externos.
Os modelos abordados no texto de Mariano Garcia Ruiperez não
devem ser vistos, acredito eu, de forma cartesiana, pois cada modelo foi criado
levando em conta documentos específicos, com funções específicas e em épocas
específicas. Isso não impede de misturar ou até mesmo criar características a
serem analisadas que melhor se adequem na compreensão da realidade dos
documentos analisados.
Agora analisaremos o entendimento acima inserido dentro das
especificações do documento escolhido pelo grupo: o cadastro de pessoa física,
o famoso CPF. Entre os diversos modelos abordados acreditamos que o oque se
encaixa melhor é o sétimo modelo apresentado no texto de Mariano Garcia
Ruiperez, o de Andalucia, pois possui pontos de avaliação relevantes para o nosso
documento.
O modelo de Andalucia é dividido em duas partes sendo a
primeira a identificação dos documentos e a segunda a valoração. A parte de
identificação tem critérios importantes para as especificidades do nosso
documento como os dígitos, que no caso do cpf diz muito sobre ele.
Outro ponto abordado nessa primeira parte é a legislação que
possui uma grande relevância na hora da identificação das séries e
especificamente no nosso documento ajuda a entender a evolução e a consolidação
desse documento até o modelo atualmente adotado.
A segunda parte do modelo é a valoração e possui noções tipológicos
para se entender a função do documento levando em conta conceitos básicos
arquivísticos para melhor identificação da série abordada
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